Detalhes do Projeto


Nome BIOTA Gradiente Funcional - Composição estrutura e funcionamento da Floresta Ombrófila Densa do Parque Estadual da Serra do Mar.   Projeto FAPESP
Website http://www.ib.unicamp.br/projbiota/gradiente_funcional/index.html
Data de Vigência 01/06/2005 - 31/05/2010
Equipe Coordenadores Carlos A. Joly - cjoly@unicamp.br Luiz Antonio Martinelli - martinelli@cena.usp.br Equipe Dra. ANA MARIA GOULART DE AZEVEDO TOZZI - anatozzi@unicamp.br Dra. ANGELA BORGES MARTINS - amartins@unicamp.br Dr. EDUARDO ARCOVERDE DE MATTOS - eamattos@biologia.ufrj.br Dra. ELIANA REGINA FORNI-MARTINS - elianafm@unicamp.br Dr. FERNANDO ROBERTO MARTINS - fmartins@unicamp.br Dr. FLAVIO ANTONIO MAËS DOS SANTOS - fsantos@unicamp.br Dr. FRANCISCO JOSÉ DO NASCIMENTO KRONKA kronka@iflorestal.sp.gov.br Dr. GEORGE J. SHEPHERD - george@unicamp.br Dr. HUMBERTO RIBEIRO DA ROCHA - humberto@model.iag.usp.br Dra. JANAÍNA BRAGA DO CARMO - jbcarmos@esalq.usp.br Dr. JOÃO SEMIR - semir@unicamp.br Dr. JORGE YOSHIO TAMASHIRO – tamashi@unicamp.br Dra. KIKYO YAMAMOTO - kikyo@unicamp.br Dra. LUCIANA FERREIRA ALVES - lu_alves@ibot.sp.gov.br Dra. LUCIENE DE BARROS LORANDI SILVEIRA LARA - luciene@cena.usp.br Dr. LUÍS CARLOS BERNACCI - bernacci@iac.sp.gov.br Dra. LUÍZA SUMIKO KINOSHITA - luizakin@unicamp.br Dr. MARCELO ZACHARIAS MOREIRA - mmoreira@cena.usp.br Dr. MARCO ANTONIO ASSIS – massis@rc.unesp.br MSc MARCO AURÉLIO NALON - nalon@iflorestal.sp.gov.br Dr. MARCOS PEREIRA MARINHO AIDAR -maidar@uol.com.br Dra. MARÍLIA DE MORAES CASTRO - mariliac@unicamp.br Dra. MARLIES SAZIMA - msazima@unicamp.br Dr. MICHAEL KELLER - michael@kaos.sr.unh.edu BSc PATRÍCIA JUNGBLUTH - pjungbluth@yahoo.com Dr. PLÍNIO BARBOSA DE CAMARGO - pcamargo@cena.usp.br Dra. ROSELI BUZANELLI TORRES - rbtorres@iac.sp.gov.br Dra. SANDRA MARIA CARMELLO GUERREIRO - smcg@unicamp.br Dra. SIMONE APARECIDA VIEIRA - savieira@cena.usp.br Colaboradores(as) Dra. MARYLAND SANCHEZ - maryland@cpd.ufmt.br Dr. FERNANDO PEDRONI - fpedroni@cpd.ufmt.br Pós-Docs Dra. Mardiore Tanara Pinheiro dos Santos - mardiore_pinheiro@yahoo.com.br Dr. Rafael Oliveira - rafaelso@yahoo.com Alunos(as) Alexandre Falanga Colombo - contato@alexandrecolombo.com.br Kayna Agostini - kayna@mailcity.com Ludmila Mickeliunas Rubem Samuel de Ávila Jr - rubem@jbrj.gov.br Viviane Camila de Oliveira - vivicamila@yahoo.com.br
Instituições Participantes Depto. Botânica – IB/UNICAMP Depto. Funcionamento de Ecossistemas Tropicais, CENA/USP Depto. Ciências Atmosféricas – IAG/USP Depto. Botânica – IB/UNESP Rio Claro Instituto Agronômico de Campinas – IAC/SAA Instituto de Botânica – IBt/SMA Instituto Florestal – IF/SMA Depto. Ecologia – IB/UFRJ
Bioma Mata Atlântica/Floresta Ombrófila Densa
Resumo A composição florística e a estrutura da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas (5 a 100 m de altitude), da Floresta Ombrófila Densa Submontana (100 a 500 m de altitude) e da Floresta Ombrófila Densa Montana (500 a 1.200 m de altitude) serão determinadas em 4 parcelas permanentes de 1ha por fitofisionomia, considerando-se todos indivíduos com DAP - diâmetro a altura do peito ≥ a 4,8 cm. No caso de algumas famílias de reconhecida importância, quer seja no ciclo de nitrogenio como as Leguminosae, quer seja na manutenção de recursos para populações de polinizadores e dispersores como Bromeliaceae, Melastomataceae, Rubiaceae, Solanaceae, Moraceae e Piperaceae, o estudo florístico poderá incluir todas as espécies, inclusive herbáceas, lianas e epífitas. A análise dos dados e a estimativa dos parâmetros fitossociológicos serão feitas através do programa FITOPAC. Os dados de composição e estrutura permitirão a escolha de espécies para estudos de biologia da reprodução (incluindo sistema reprodutivo, citogenética, polinização, inclusive estrutura e histoquímica das glândulas foliares e florais, diversidade de vetores de pólen, dispersão e diversidade de agentes dispersores); ecofisiologia da germinação (incluindo a anatomia e estrutura dos tegumentos, anatomia das estruturas de reserva - cotilédones e/ou endosperma, substâncias de reserva, anatomia e estrutura do eixo embrionário das sementes, anatomia da fase inicial do desenvolvimento após a protusão da radícula, fotoblastismo, velocidade de germinação); ecofisiologia da fotossíntese e da eficiência do uso de água (incluindo anatomia e características foliares, estrutura e histoquímica de glândulas foliares, proporção de pigmentos fotossintéticos, razão C/N, trocas gasosas, medidas de fluorescência da clorofila); ecofisiologia da assimilação, transporte e do metabolismo de nitrogênio (incluindo a disponibilidade de nitrogêniono solo, onível total de nitrogênio foliar; a atividade de nitrato-redutase foliar, a composição isotópica de nitrogênio; e os compostos nitrogenados de baixo peso molecular presentes na seiva do xilema); a estratégia de recrutamento de indivíduos (incluindo banco de sementes, banco de plântulas e sucesso no estabelecimento das plântulas); a determinação da estrutura etária das populações (incluindo o uso de bandas dendrométricas e de técnicas de datação), com respectiva análise de estrutura genética através de marcadores moleculares; e a determinação das taxas médias anuais de crescimento das espécies; fenologia. Os dados do balanço fotossíntese/respiração permitirão determinar a produtividade líquida das espécies ao longo de toda suas etapas do desenvolvimento. Os dados obtidos nestes estudos serão inseridos em uma matriz para, através de análise multivariada, obtermos grupos funcionais, i.e. grupos de espécies que apresentam comportamentos e estratégias semelhantes. A composição destes grupos poderia ser comparada ao longo do gradiente altitudinal e com grupos formados "a priori", por exemplo , com espécies pioneiras, secundárias e tardias. Os dados do balanço fotossíntese/respiração das espécies permitirão a determinação da produtividade líquida média dos grupos funcionais. Simultaneamente, serão determinadas as entradas de N na floresta através da precipitação, da fixação de nitrogênio atmosférico e dos processos de mineralização e nitrificação. Associadas aos dados de produção e decomposição de folhedo, estas informações permitirão estimar a ciclagem interna de nitrogênio e as possíveis perdas através dos processos de denitrificação e carreamento pelos riachos. Com a instalação de torres meteorológicas equipadas com instrumentos para o monitoramento automático do clima, dos componentes do ciclo hidrológico à superfície (precipitação, evapotranspiração e umidade do solo) e do ciclo de CO2 (fluxo total de CO2 e respiração do solo), será possível determinar a produtividade líquida da Floresta Ombrófila Densa Atlântica. Permitirá também a análise da variabilidade interanual no ciclo de carbono e no ciclo hidrológico.
Produtos Esperados Os resultados obtidos permitirão uma comparação com a estrutura e o funcionamento da Floresta Ombrófila Densa Amazônica. Permitirão também que, em um cenário de mudanças climáticas, possamos não só compreender o papel da Mata Atlântica como fonte ou sumidouro de CO2, mas também, com o auxílio de ferramentas de modelagem como o GARP ( Genetic Algorithm for Ruleset Prediction), determinar as conseqüências do aquecimento global para conservação da biodiversidade deste “hot spot” e sua evolução. Uma outra abordagem de modelagem acoplada atmosfera-biosfera-hidrosfera (modelo RAMS-SiB2-Hydra) será utilizada para se investigar os impactos do desmatamento e do aquecimento global no ciclo hidrológico do domínio da Mata Atlântica.
Palavras-Chave Composição Florística e Estrutura, Funcionamento de Ecossistema, Gradiente Funcional, mata atlântica
Coletas 11
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